quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Amsterdam | dag vier | Zaterdag


Olá!
Hoje vou, então, falar-vos do meu quarto dia em Amesterdão.
Este dia foi o único em que andamos de autocarro. É super divertido mas muito confuso por se ter de passar o cartão dos transportes tanto quando entramos como quando saímos, e o mesmo acontece no tram.


- Het Scheepvaartmuseum -

Começámos por ir ao Het Scheepvaartmuseum, o museu da marinha de Amesterdão, para fazer as delícias do meu pai. Do autocarro até lá ainda fizemos uma caminha de cerca 45 minutos o que foi óptimo para conhecer as redondezas, já que este foi um dos locais mais afastados. Também não pagámos porque é um dos museus que o IAmsterdamCard engloba.
O museu tinha várias alas e que agradavam a todos. Colecções de loiça, objectos de prata, estátuas de barcos, fotografias, mapas, livros, etc. Uma sala dedicada às baleias onde havia parte de uma para entrarmos, vermos através do olho dela e vermos e ouvirmos o coração. Uma sala com conchas e espécies de anémonas e onde, por trás de umas cortinas, se contavam histórias sobre sereias para os mais novos. Uma sala gigante com quadros todos dedicados ao tema marítimo desde os tempos mais antigos até aos mais recentes. É possível ficar a conhecer muito bem a história naval holandesa com estas tão diversas formas.




A vista do tecto do hall de entrada.
A História da Baleia.




Réplica do East Indiaman Amsterdam.
Pormenor da réplica.
Interior.
Interior.
Interior.
De volta ao museu - sala de astronomia.




- Het Rembrandthuis -

O segundo local a visitar, e que também é englobado pelo IAmsterdamCard, foi a Het Rembrandthuis, a casa de Rembrandt, um dos pintores, da era do barroco, holandeses mais conhecidos e um dos mais apreciados por todo o mundo. O artista viveu nesta casa entre 1636 e 1658, tendo de sair por dificuldades económicas, sendo que, apesar de ganhar bastante com os seus quadros, contraiu várias dívidas ao longo dos anos devido ao estilo de vida que levava. Os elementos que constituem esta casa não são os originais, mas são réplicas 100% certas pois a família do pintor manteve a lista de todos os objectos que a casa continha, levados a leilão aquando a saída de Rembrandt da casa, também como uma forma de pagar o que devia e de conseguir algum sustento. 

Pormenor na cozinha.
A cama de Rembrandt.
Azulejos da lareira.
Azulejos da lareira.
Pormenor estúdio.
Pormenor sala coleccionismo.
Pormenor sala do coleccionismo.
Auto-retrato, 1630.
Uma fachada interior.

A fachada da casa.

- Pela Rua - 



- Canal Cruise -

Mais uma caminhada e chegámos à Centraal Station junto da qual estão as principais redes de cruzeiros pelos canais, e foi mesmo isso que fizemos, algo também englobado no IAmsterdamCard. Durou cerca de uma hora e ficámos a conhecer as zonas mais importantes e as mais conhecidas de Amesterdão. O Museu da Marinha, o centro de ciência NEMO, a casa de Anne Frank, a ponte skinny (a mais conhecida por Amesterdão)... Ao longo da viagem foram partilhadas várias informações: há mais de 2000 casas-barco pelos canais de Amesterdão e não é permitido que haja mais devido ao desequilíbrio que pode causar no nível das águas; os canais são limpos mais do que uma vez por semana e todas as portas que se vêem ao longo destes são para proibir a passagem dos barcos e novamente para não perturbar o nível das águas.
O que mais captou a minha atenção foram mesmo as casas, algo que aconteceu durante todos os dias, porque adoro que sejam todas com as mesmas formas e os mesmos materiais e aquele gancho lá em cima para ajudar nas mudanças, algo que ainda acontece nos dias de hoje, por as casas não terem elevador mas sim escadas estreitas. As casas-barco também me cativaram, acho que conseguia perfeitamente viver numa; acho que há um "hotel" casa-barco mas que está com uma constante lotação esgotada. 

Centraal Station.


Center NEMO.

Pormenor da réplica do East Indiaman Amsterdam.


















Entrada para casa de Anne Frank.
Het Anne Frank Huis.









- Pela Noite - 

Depois deste passeio pelos canais fomos jantar. As canecas de Heineken que aparecem já abaixo foram um engano. Era só para o meu pai mas o empregado levou para todos (menos para o meu irmão que bebeu suminho), escusado será dizer que o meu pai teve de beber restos. (:
A seguir fomos ainda à famosa Red Light District. As fotos que vêem com as luzes reflectidas na água são da rua ao lado. Não me arrisquei a tirar fotos na tão conhecida rua porque, sempre que visitei sites à procura de sítios para ver, vi várias vezes a dica de não tirarmos fotos, principalmente às raparigas (e rapazes, que também os vi) nas janelas, pois se nos apanhassem das duas uma: ou eram simpáticos e apenas nos obrigavam a apagar as fotos ou eram mauzinhos e mandavam a máquina ao canal. Embora eu não tivesse em tirar fotos às janelas achei melhor prevenir e não tirar fotos ao que quer que seja para não pensarem que estava a fazer isso mesmo. Mas rua ao lado já não havia esse perigo e não resisti a este reflexo.





E o dia acabou com esta bela vista. Que saudades.

Espero que tenham gostado. O dia 5 em fotos está quase a chegar!



Lena ♥


©Helena Pereira, Amsterdam | dag vier | Zaterdag, 2014 All Rights Reserved.


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