domingo, 4 de março de 2018

Oscars Nominees 2018 | Round 4


Olá!
E pronto, cá estamos para o último post cinematográfico antes dos Oscars. Faltam apenas algumas horas para a cerimónia começar e achei que, mesmo assim, valia a pena falar dos últimos 3 filmes que vi.


Darkest Hour

Baseado em eventos verídicos, Darkest Hour mostra-nos a altura em que Winston Churchill (Gary Oldman) foi eleito primeiro-ministro da Inglaterra, com o principal intuito de impedir os nazis de atacar o país e parar com o aumento do número de vítimas de guerra. Podemos ver como esta foi uma decisão contestada, pois os políticos da altura não gostavam das medidas que Churchill tomava para atingir os objectivos a que se propunha. Esta tomada de posse acontece precisamente na altura em que Dunkirk está em risco e o primeiro-ministro tem de se certificar que o máximo de soldados ingleses conseguem sair de lá com vida e que esta zona de França continua a pertencer aos franceses.
Mas que filme!
Como já disse muitas vezes por aqui, gosto de filmes baseados em factos verídicos e acabo sempre ainda mais interessada quando os factos envolvem guerras e as tácticas por detrás destas, de modo a que haja uma vitória e se evite o pior.
Darkest Hour prendeu-me ao ecrã. A cinematografia é incrível, revelando todos os detalhes necessários à recriação daquele tempo e dos locais escondidos para as reuniões de guerra.
Gary Oldman tem uma prestação absolutamente extraordinária. Não o vemos lá, só ao Churchill e ao seu feitio teimoso, mas alegre e cuidado. Sem dúvida que merece todas as nomeações e prémios que tem recebido.

Nomeações: Melhor Actor (Gary Oldman); Melhor Filme; Cinematografia; Design de Figurinos; Caracterização; Design de Produção.


Dunkirk

Baseado nos eventos decorridos em Dunkirk, França, durante a Segunda Guerra Mundial, já após a tomada de posse de Churchill. Seguimos a história a partir de 3 lados: a terra, o ar e o mar, com acontecimentos que têm durações diferentes, mas que acabam completamente interligados entre si, fazendo todo o sentido.
Não há especificamente uma personagem principal, sendo que o filme segue as que integram cada um dos elementos. Na terra começamos por seguir um soldado que mais tarde se junta a um grupo e todos juntos tentam escapar o mais rápido possível. No ar seguimos 3 pilotos que tentam derrotar os bombardeiros nazis, de modo a permitirem a fuga dos soldados em terra. No mar seguimos um pai, o seu filho e um colega deste, que obedecem às ordens de Churchill e levam o seu barco de recreio para a zona de Dunkirk para ajudarem à retirada das tropas.
Mas se tivermos de escolher uma personagem principal, sem dúvida que esta é o som, pois nunca deixamos de o ouvir nem de o sentir. É ele que nos anuncia, tal como às personagens, o que aí vem. É absolutamente incrível o trabalho de Hans Zimmer nesta banda sonora.
A cinematografia é igualmente brilhante, seja em qualquer um dos planos que nos é apresentado, aliando-se perfeitamente ao som.
Todos os actores têm prestações incríveis, dando vida a personagens que nos transmitem tudo o que sentem, algo que se adensa ainda mais com o ritmo ou a falta dele.
Se ainda não viram este nem o Darkest Hour, aconselho que vejam este em segundo, pois assim ficam com uma noção muito melhor do que está a acontecer e porquê e todas as peças se encaixam perfeitamente, sendo que são dois filmes que se complementam muitíssimo bem.

Nomeações: Melhor Filme; Cinematografia; Realizador (Christopher Nolan); Edição de Imagem; Banda Sonora; Design de Produção; Edição de Som; Mistura de Som.


Logan

Logan, mais conhecido como Wolverine, tenta passar despercebido após a morte de vários dos seus colegas dos X-Men. A sua ideia é passar por uma pessoa simplesmente normal, arranjando até um trabalho como motorista, e tentar não causar muitos problemas. Tem ao seu cuidado o Professor X, cuja mente é considerada a pior do mundo, já em estado muito debilitado.
Esta vontade de se manter despercebido cai por terra quando aparece uma nova mutante, algo que considerava não ser possível, perseguida por forças malignas que a querem apanhar. Esta rapariga acaba ao seu cuidado e a partir daí Logan deixa de conseguir a vida normal que tanto queria.
Confesso que este não é, de todo, o meu tipo de filme, e talvez por isso o tenha achado um pouco aborrecido. Não é, mesmo nada, um filme de super-heróis. A história em si é boa e todos os momentos fazem sentido e interligam-se de forma muito boa, conseguindo ser emotivos e fazer-nos sentir com e pelas personagens, mas penso que os momentos de maior violência têm sempre uma carga demasiado elevada quando acontecem, tendo um contraste muito forte com aqueles momentos mais calmos e de transição.
Não é um filme para mim, mas tem coisas muito boas e se gostam de filmes de acção com um pouco de ficção científica à mistura, sem dúvida que vale a pena verem.

Nomeações: Melhor Argumento Adaptado.


E assim acaba a minha maratona de filmes nomeados, mas os posts sobre os Oscars não ficam por aqui. Amanhã haverá um novo com a minha opinião sobre a gala e sobre os vencedores e os vencidos e, quem sabe, sobre os vestidos que passaram pela passadeira vermelha.


Lena ♥




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